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Formação em Saúde Pública

A formação em saúde pública começou a ser concebida a partir de uma pesquisa realizada pela Secretaria Técnica Executiva da RedEscola que evidenciou a irregularidade da oferta, interrupção e até mesmo a inexistência da formação de sanitaristas em algumas regiões do Brasil.

A partir desse resultado, a RedEscola propôs a oferta 10 cursos de especialização em saúde pública que estivessem alinhados aos princípios e diretrizes do SUS e que também objetivassem de prover as escolas de condições para desenvolver um novo ciclo de formação de sanitaristas, conferindo maior regularidade na oferta.

A proposta político pedagógica foi coletivamente construída, com docentes e pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública e das instituições formadoras da RedEscola, que desenvolveram linhas prioritárias comuns, como o perfil do egresso, a abordagem metodológica e o perfil docente. A ideia força era formar um sanitarista comprometido com os novos desafios e cenários cada vez mais complexos da realidade em saúde pública. Um sanitarista que fosse capaz de dialogar com diferentes atores políticos e de intervir em seu território de atuação – um novo sanitarista.

Participaram dessa iniciativa: Universidade Federal do Acre, Escola de Saúde Pública da Bahia, Escola de Saúde Pública do Ceará, Escola de Saúde Pública de Goiás, Escola de Saúde Pública de Mato Grosso, Escola de Saúde Pública de Minas Gerais, Escola de Saúde Pública do Paraná, Escola de Saúde Pública de Pernambuco, Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul e Escola Tocantinense do SUS.

A meta é que cada instituição ofereça duas turmas de 30 alunos, uma por ano, totalizando 600 alunos formados no final do projeto.

O processo de desenvolvimento e implementação dos cursos de especialização em saúde pública causou ampla mobilização nas escolas participantes, desde a construção das diretrizes curriculares, até a promoção da formação docente, além das discussões em torno de metodologias ativas de aprendizagem.

O curso também gerou uma publicação da qual participaram as escolas: “REDESCOLA e a Nova Formação em Saúde Pública”, lançado em maio de 2017, com previsão de uma nova publicação em 2018.